O maravilhoso medieval nas narrativas de Gonçalo Fernandes Trancoso
Palabras clave:
ortodoxia religiosa, maravilloso medieval, magia renacentistaResumen
Gonçalo Fernandes Trancoso, autor del primer libro de cuentos publicado en la literatura portuguesa en 1575, ha sido recordado por abordar en sus historias elementos sobrenaturales de magia, hechicería y milagro, lo que le ha rendido, por parte de la censura inquisitorial, la prohibición de tres cuentos en la segunda edición de su recopilación (1585). Este artículo, partiendo del análisis de las cinco historias en que aparecen elementos sobrenaturales, intenta enseñar que, diferentemente de los magos humanistas, legitimadores de las artes mágicas naturales, Trancoso refleja la mentalidad ortodoxa medieval, sosteniendo el milagro como manifestación única del maravilloso y condenando las prácticas mágicas como herejías.Citas
Anastácio, Vanda. “A lenda dourada de frei Bartolomeu Ferreira”, Convergência Lusíada, n. 27, jan./jun. 2012, pp. 28-38.
Ball, Philip. O médico do demônio: Paracelso e o mundo da magia e da ciência renascentista. Trad. Viviane Gouveia. Rio de Janeiro: Imago, 2009.
Berardinelli, Cleonice, “Um best-seller do século XVI”, Estudos de Literatura Portuguesa, Lisboa: INCM, 1985.
Bethencourt, Francisco. O imaginário da magia: feiticeiras, adivinhos e curandeiros em Portugal no séc. XVI. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Bettelheim, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. Arlene Caetano. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
Cardini, Franco. “Magia e bruxaria na Idade Média e no Renascimento”, Psicologia USP, v.7, n.1/2, pp. 9-16, 1996.
Donati, Cesarina, “Trancoso traduttore di Timoneda”, Arquipélago: Revista da Universidade dos Açores, Série Ciências Humanas, Ponta Delgada, vol. 5, 1983a, p. 65-94.
Donati, Cesarina. Tre racconti proibiti di Trancoso. Roma: Bulzoni, 1983b.
Ferreira-Palma, João. “Prefácio”, in: Trancoso, Gonçalo Fernandes. Contos e Histórias de Proveito e Exemplo (Texto integral conforme a edição de Lisboa de 1624). Prefácio, leitura de texto, glossário e notas por João Palma-Ferreira. Lisboa: INCM, 1974.
Garin, Eugenio. “O filósofo e o mago”, in: Garin, Eugenio (dir.). O homem renascentista. Lisboa: Presença, 1991.
Índices dos livros proibidos em Portugal no século XVI. Apresentação, estudo introdutório e reprodução fac-similada dos índices por Arthur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1983.
Kristeller, Paul Oskar. Il pensiero filosofico di Marsilio Ficino. Firenze: Le Lettere, 2005.
Le Goff, Jacques & Schmitt, Jean-Claude. Dicionário temático do Ocidente medieval. São Paulo: EDUSC/ Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002, vol. I.
Mimoso, Anabela, “Contos & Histórias de Proveito & Exemplo. Uma obra exemplar”, Línguas e Literaturas, Revista da Faculdade de Letras do Porto, vol. XV, 1998, p. 259-329.
Nobre, Cristina. Um texto instrutivo do século XVI de Gonçalo Fernandes Trancoso. Leiria: Magno Edições, 1999.
Nogueira, Carlos Roberto F. Bruxaria e história: as práticas mágicas no Ocidente cristão. Bauru: EDUSC, 2004.
Rodrigues, Graça Almeida. Breve História da Censura Literária em Portugal. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa/ Ministério da Educação e Ciência, 1980.
Trancoso, Gonçalo Fernandes. Contos e Histórias de Proveito e Exemplo. Ed. de Fernando Ozorio Rodrigues. Niterói: Editora da UFF, 2013.
Vidotte, Adriana & Mendonça Júnior, Francisco de Paula Souza. “Magia natural e magia demoníaca: o entrecruzamento de religião e magia no pensamento renascentista”, Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, n. 11, setembro 2011, pp. 3-16.
Warner, Marina. Da fera à loira: sobre contos de fadas e seus narradores. Trad. Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).